domingo, 28 de julho de 2013

Non-sense...

Tenho percebido que cada coisa que me acontece não é um fato isolado,
o que percebi é que cada piscar de olhos do outro me engambela na minha própria história,
que o simples farfalhar de uma árvore me transporta para algum sentido...
Eu senti um emaranhado de coisas apenas com uma palavra, cálida e insosa...
senti que me faltava o chão depois que me proferiram a dita cuja...
Como pode uma palavrinha tão pequena... ou melhor o simples soar de um sino,
um tropeção no degrau camuflado do meu ego atormentado...
por que achar que o sol nasce pra iluminar o alto da minha cabeça?
Dizer isso, é o mesmo que auferir, a essa pequena fagulha no espaço-tempo estatura colossal,
tentando retirar de minha alma, o peso de um milhão de significados a cada instante,
escuto o clamor incessante do meu peito que suspira -e não pira- nessa ideia de sentido...