domingo, 25 de setembro de 2011

O eterno agora

Em face da vida me perdou por cada detalhe esquecido,
 em cada minuto vivido cabendo dentro da palma da mão
 No entardecer, dos olhos perdura o clarão, apenas viver, escolha livre
a vontade cresce, me enrubesce, entumescem-se os mares loucos do dia de amanhã

Estado puro de tensão e liberdade, coabitam num suspiro
solto e desenfreado dos sentidos do meu peito.
Me cego, arranco do dia seu brilho, escuto da vida o avesso
horror de dia de trevas quando um segundo esqueço...

Estando uma vez ao nascer, proximo da tua chegada
correndo seguindo o vento, o restante das trovoadas
algures uma criança, um jovem, uma anciã
na ansia de entender o dia de amanhã

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