sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vida-Yoga

Habitualmente dedico certas horas semanais ao apreço da plena atenção no corpo, na respiração, no agora, e a isso nomeiam de yoga. Não sei do yoga dos livros, ainda não fui à India, tão pouco iluminada cheguei perto de estar. O yoga que pratico, não encontrei nos ensinamentos dos mestres, se assim fosse seria dizível seria aplicável a um método, a uma janela do existir, e não a autoentrega plena, sem desvios que leva ao silêncio da mente.
Não que não tenham me sido caros os livros, bem como os mestres, os professores e alunos, mas o yoga vivido de muito diferencia-se daquele que pode ser ensinado.
Antes de dar aula geralmente me coloco a praticar, penso que a prática em si é a formulação e o caminho, não é absorver algo, algum conhecimento para que se possa passar adiante, neste caso a sabedoria vem de dentro e não de fora, como pode o silêncio ensinar?
Para tanto é necessário, um percurso já trilhado seguir, podem me abjetar, e certamente não faço vulgo a tais afirmações, paradoxo é a imagem de que possa ser tal caminho duplamente percorrido, se se busca uma existência verdadeira, consciente, há de se saber que única, impossível reproduzir um caminho, uma vida.

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