O problema é que nem sempre encontramos o que queremos nas prateleiras. A promessa do capitalismo falha em reconhecer o caráter re-criativo do homem. Estagnando desejos e embalando promessas de felicidade.
A produção cosmopolita abstrai dos produtos seu caráter autóctone, a produção em massa assassina o artesão.
O sujeito deixa de criar e deseja o possível, assistimos a vivissecção da criatividade, transformada em pílulas e em objetos de consumo.
Algo escapa a este espírito do arquétipo dos desejos, no fundo desta lógica centrada no consumo, existe a dúvida de cada sujeito: Se consumimos ou se somos consumidos, transformados em res, receptáculo das tendências e modismos. Sobrepujados pelo imperativo categórico do compre.
Sair deste lugar de alienação, é o único caminho que pode levar em conta um desejo, ou melhor, um sujeito.
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